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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Patricia Travassos



Esse texto abaixo eh bem a nossa realidade.... ele eh antigo, mas, acredito que TODAS nos devemos ler pelo menos uma vez por mes, quem sabe uma vez por semana (se tivermos tempo).
Acredito que a grande maioria das mulheres, vive essa busca incessante pelo corpo bonito, perfeito.... e ai vem aquela cruel e velha pergunta, sera q gosto do meu corpo? sera q ele esta bem? sera q sou bonita? sera q sou atraente? sera q meu marido me acha uma mulher sensual?
Fui ao Brasil
o ano passado, conversei muito com meu amigo, q por sinal, eh um dos melhores cirurgioes-plasticos de Brasilia, Fabiano Gondin, e nessa conversa, pude perceber q a grande maioria das mulheres, nao esta satisfeita com o q ve, e ele falou que a grande maioria das mulheres, entram em seu consultorio, mulheres lindas, mulheres perfeitas, mas disse q elas nao gostam do q veem, e querem mudar algo, mesmo que seja algo imperceptivel a meus olhos, para elas, eh o necessario.... E eh assim mesmo, vamos mudando pela idade, pelo casamento, pela gestacao, pelos filhos, pelo cansaco, mas esquecemos de olhar o essencial, nos somos mulheres e temos dentro de nos algo de luz, algo magico, algo q nao tem explicacao....


E vejo q nao sera ter uma cintura perfeita, umas pernas lindas, um bumbum sem celulites, um cabelo de Gisele q ira tirar minha magia, meu brilho, minha historia. Sou mae, cuido do meu corpo, das minhas celulites q ganhei ao londo desses anos, cuido dos meu filhos, do meu marido, da minha casa, dos meus sonhos, e com isso, tenho meus momentos sim, de tristeza, de choro, de frustracao, mas amo o q faco, amo a alegria, amo a vida acima de tudo e me amo com todas as qualidades e defeitos encontrados em mim.... Esse texto abaixo eh engracado pq mostra isso, a realidade q vivemos, mas q devemos de vez em quando, sair para desopilar, sair para relaxar, ir ao cinema sozinha, ir a um parque sozinha...sei la, fazer programas sozinha, e amar a sua companhia.
Beijos
Carpe Diem,



Belinha acordou às seis, arrumou as crianças, levou-as para o colégio e voltou para casa a tempo de dar um beijo burocrático em Artur, o marido, e de trocarem cheques, afazeres e reclamações. Fez um supermercado rápido, brigou com a empregada que manchou seu vestido de seda, saiu como sempre apressada, levou uma multa por estar dirigindo com o celular no ouvido e por estacionar em lugar proibido, enquanto ia, por um minuto, ao caixa automático tirar dinheiro. No caminho do trabalho , pensava quando teria tempo de fazer a unha e pintar o cabelo antes que se transformasse numa mulher grisalha. Chegando ao escritório, foi quase atropelada por uma gata escultural que, segundo soube, era a nova contratada da empresa para o cargo que ela, fez de tudo para pegar, mas que, apesar do currículo excelente e de seus anos de experiência e dedicação, não conseguiu.



Pensou se abdomem definido contaria ponto, mas logo esqueceu a gata, porque no meio de uma reunião ligaram do colégio de Clarinha, sua filha mais nova, dizendo que ela estava com dor de ouvido e febre.
Tentou em vão achar o marido e, como não conseguiu, resolveu ela mesma ir até o colégio. Saiu esbaforida e encontrou seu carro com pneu furado. Pensou em tudo que ainda ia ter que fazer antes de fechar os olhos e sonhar com um mundo melhor. Abandonou a droga do carro avariado, pegou um táxi e as crianças. Quando chegou em casa, descobriu que tinha deixado a pasta com o relatório que precisava ler para o dia seguinte no escritório! Telefonou para o celular do marido com a esperança que ele pudesse pegar os malditos papéis na empresa, mas continuava fora de área. Tomou banho, deu o jantar para as crianças, fez os deveres com eles e botou para dormir. Artur chegou puto de uma reunião em São Paulo, reclamando de tudo. Jantaram em silêncio. Na cama ela leu metade do relatório e começou a cabecear de sono. Artur a acordou com tesão, a fim de jogo. Como aqueles momentos estavam cada vez mais raros no casamento deles, ela resolveu fazer um último esforço de reportagem e transar. Deram uma meio rápida, meio mais ou menos, e, quando estava quase pegando no sono de novo, sentiu uma apalpadinha no seu traseiro com o seguinte comentário: - Tá ficando com a bundinha mole, Belinha... deixa de preguiça e começa a se cuidar.. Belinha olhou para o abajur de metal e se imaginou martelando a cabeça de Artur até ver seus miolos espalhados pelo travesseiro! Em seguida usou a técnica que aprendeu num livro de auto-ajuda: como controlar as emoções negativas. Respirou três vezes profundamente, mentalizando a cor azul, e ponderou. Não ia valer a pena, não estamos nos EUA, não conseguiria uma advogada feminista caríssima que fizesse sua defesa alegando que assassinou o marido cega de tensão pré-menstrual... Resolveu agir com sabedoria. No dia seguinte, não levou as crianças ao colégio, não fez um supermercado rápido, nem brigou com a empregada. Foi para uma academia e malhou duas horas. De lá foi para o cabeleireiro pintar os cabelos de acaju e as unhas de vermelho. Enquanto se hospedava num spa, ouviu o marido desesperado tentar localiza-lá pelo celular e descobrir por que ela havia sumido. Pacientemente não atendeu. E, como vingança é um prato que se come frio, mandou um recado lacônico para a caixa postal dele. - A bunda ainda está mole. Só volto quando estiver dura. Um beijo da preguiçosa... (Extraído do livro: Este sexo é feminino /Patrícia Travassos). PS: Quem tiver coragem, que envie ou imprima e mostre para o maior número de mulheres... E porque não também para maridos e amigos homens, que talvez não tenham tempo para pensar no valor de uma mulher, NEM NAS NECESSIDADES, CARÊNCIAS E O QUE ELAS SÃO CAPAZES DE DEIXAR DE LADO PARA CUMPRIR TODOS OS SEUS PAPEIS COM COMPETÊNCIA (ESPOSA + AMANTE + MÃE (DOS FILHOS E MARIDOS) + PROFISSIONAL + AMIGA + DONA DE CASA + ETC ETC ).


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