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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Uma história chinesa



Nossa, adoro Divaldo Franco, sempre q posso, escuto suas palestras e vejo o quanto ainda tenho q aprender, o quanto ainda tenho q viver.... esse texto abaixo fala sobre mudancas....dentro de nos!!!!


Uma história chinesa

Lin casara-se e podia se dizer feliz, se não fosse um pequeno detalhe: sua sogra.
Lin amava seu marido mas não desejava aquela sogra.
Especialmente porque, conforme a velha tradição chinesa, a nora deve servir a sogra.
Os meses foram se passando e o que, de início, era um desconforto, um mal-estar, foi se transformando em um terrível sentimento.Lin odiava sua sogra e não podia conceber ter que servi-la ano após ano, na soma cadenciada dos dias.
Por isso, ela procurou um velho sábio e lhe disse que precisava de ajuda, precisava se livrar da sua sogra.O sábio a escutou, com paciência. Depois, providenciou algumas ervas e as entregou à jovem esposa.Essas ervas são venenosas. Elas devem ser deixadas em infusão e servidas, uma vez ao dia, todos os dias.E o que acontecerá? Ora, ao cabo de seis meses, sua sogra morrerá.
No entanto, muito cuidado deve ser tomado a fim de que as desconfianças a respeito da morte não venham a cair sobre você.Por isso, trate muito bem a sua sogra e quando ela morrer, chore bastante.A jovem foi para casa feliz e, no dia imediato, começou a servir o chá com aquelas ervas para a sogra. Conforme fora orientada, começou a tratá-la muito bem.
Os dias foram passando e três meses depois, Lin se deu conta que a sogra estava diferente.Ela não era mais tão complicada, nem chata, nem arrogante.Quando estavam para se completar os seis meses, um grande pavor tomou conta de Lin.Ela não queria que a sogra morresse. Afinal, se transformara numa mãe para ela.Lin correu ao sábio.
Contou o que acontecera e do seu arrependimento.Novamente, o sábio a escutou, com calma e lhe disse que, em verdade, não fora a sogra que mudara, mas ela mesma.Ao se casar, ela olhava a sogra como uma rival, alguém a quem seu marido pertencera e continuava pertencendo.Tomara-se de raiva por ter que servi-la e passou a projetar nela o ódio que a si própria consumia.Mas, a partir do momento que decidira tratá-la bem, tudo isso se evaporara.No entanto, o que fazer agora? Ela envenenara a mãe de seu marido, ao longo daqueles meses.Não eram ervas venenosas, ao contrário, de poder vitamínico. Pode continuar a servi-las no chá.E a nora, tranquila, retornou ao seu lar, para prosseguir a viver em paz, usufruindo do amor daquela que se transformara em mãe atenciosa.
Nada mais destrutivo, para si e para os que a cercam, do que o ódio que a criatura conserva e alimenta no coração.Por isso, Francisco de Assis, compreendendo esse campo psíquico de tormenta e de loucura, firmava-se na proposta do amor.Onde houver ódio, consenti que eu semeie amor.
Pensemos nisso e semeemos o bem imbatível e o inefável amor, que falam da presença de Deus no mundo. E sejamos felizes, desde agora.

Redação do Momento Espírita, com base em uma palestra do orador espírita Divaldo Pereira Franco.

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