Algumas pessoas esse ano me motivaram a aprender mais, a confiar mais em mim, mesmo que a forma como mostraram isso tivesse sido errada, mas eu abri meus olhos para a vida, comecei a perceber que algumas diferencas devem, e tem que ser respeitadas, pois sao atraves dessas diferencas que aprendemos, mesmo sofrendo.
A Veronica no texto abaixo, fala que essa chuva de sentimentos, sensacoes e emocoes que vivemos esse ano, serviram para nos estimular, a melhorar e a perceber o quanto a nossa vida eh valiosa, e por isso meus amigos, eu soh tenho que agradecer. E ano que vem, vamos colher tudo de bom que plantamos esse ano, com gratidao e amor.
Beijos
Rita Tavares
2010, o plutoniANO! por Veronica Cobas
Um plutoni...ano. 2010 foi assim. E não apenas para mim, mas para várias pessoas que conheço e que, nos mais variados formatos e situações, viveram a intensidade drástica dos acontecimentos desse ano. Dizem os entendidos no assunto, que um ano regido por Plutão é marcado por rompimentos e mudanças e que essas são também oportunidades únicas de rever o trajeto, sair da linha do conforto do caminho que invariavelmente tomamos - mesmo quando ele já se mostra aquém de nossos desejos - , de romper com comportamentos nocivos, com relações que intensificam o que de pior carregamos, de reconstruir para crescer.
Minha amiga Sônia, guru dos últimos tempos, foi quem me alertou para isso, dizendo - entre outras coisas - o quanto o acaso parece ser tantas vezes a explicação mais fácil para aquilo que nos toma de assalto, e que nos surpreende, impondo-nos sair - empurrados que seja - da cadeira da qual não queremos perder a posse. Porque ali eu sou rei e nada vai poder me atingir.
Mas as pedras rolam, já diziam os Rolling Stones, e não há nada que não mude, principalmente aquilo que tantas vezes vamos construindo sob a égide de um acaso que não é real. Vamos somando peso a uma estrutura que, por mais forte que seja, um dia pode fraquejar. E se não houver reforço, se não houver novos alicerces, talvez não suporte. Porque, tantas vezes, isso também é a forma que encontrarmos de romper. Simplesmente, e sob o disfarce do acaso, procurando romper.
Ano plutoniano esse. Que me fez revisitar sentimentos, reconhecer dores, sentir o desapego e, tantas vezes, me surpreender ao encontrar alguém que eu não era capaz de reconhecer em mim mesmo. Um alguém tão novo, cerzido na linha tênue da imensa fragilidade, e que precisei cuidar com o apego maternal de um novo ser que, embora nem tivesse percebido, verdadeiramente gestei. Não sei ainda se ele vai ser forte, se vai tão assertivo quanto sempre fui, se vai ser confiante e determinado. Porque certamente vai ser diferente. Os tropeços se repetem, mas tem uma hora que aprendemos a cair ou pelo menos preservar os joelhos. E é nesse momento que entendemos que sempre é possível reconstruir o caminho. E se reconstruir também.
Meu plutoniANO ainda não acabou, mas já o vejo no fim porque agora, depois de tantos meses de olhos turvos pela surpresa, pelo impacto e até pelas lágrimas, sou capaz de olhar para o horizonte que tenho construído. Um horizonte que não está pronto, mas para o qual caminho com muito menos dúvidas. Não navego verdadeiramente no mar das certezas - e essa também vai ficar na conta da nova pessoa - mas submergir do tonel de dúvidas é, indiscutivelmente, a marca indelével do fim do plutoniANO.
E para quem tem desejo de saber, já informo daqui que 2011 será regido por Mercúrio, que é o planeta mais próximo do Sol. Ano de influência positiva, ano solar, ano de criatividade e intensa comunicação. Que a colheita boa de tudo o que semeamos com generosidade em 2010 nos seja absolutamente pródiga.
Beijos
2 comentários:
Ei, querida amiga de longe...
Estou orgulhosa com sua citação e, mais ainda, com a reprodução do post. Gosto muito da ideia de acreditar. Porque acreditar significa mexer com aquela zona de conforto que nos faz repetir erros e fórmulas. No ano de Mercúrio usaremos mais e melhor nossa criatividade. E sim...sempre...seremos mais felizes. Beijos mil!!!!
Oi, Rita,
vim agradecer a visita e o carinho!
a Verônica escreve muito bem e passa um otimismo realmente contagiante!
Desejo muitas felicidades!
Beijos!
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